O governo federal fez 1,089 milhão de viagens por meio da compra direta (sem licitação) de passagens junto às companhias aéreas entre os anos 2015, 2016 e o primeiro semestre do ano passado.
O número equivale a cerca de 1.200 viagens realizadas pelos servidores todos os dias, incluindo finais de semana. Articulada durante o governo Dilma, a compra direta acabou em 2017, mas o governo quer retomar o modelo.
A grande vantagem, segundo o governo, é que as passagens aéreas eram pagas por meio dos cartões corporativos do governo federal.
Latam, Gol, Azul e Avianca faturaram R$ 290 milhões apenas no ano passado com os serviços prestados ao poder Executivo federal.
Além das passagens, o governo gastou mais R$ 2,1 bilhões, no mesmo período, com as diárias pagas aos servidores e convidados ilustres.
Em nota, o Ministério do Planejamento afirma que a compra direta, sem licitação, gera economia para o governo e estuda retomar o esquema.
Diário do Poder/// A. Figueiredo