Na noite do último domingo o ministro da Cidadania, João Roma, confirmou o valor do Auxílio Brasil em R$ 300 por mês para substituir o Bolsa Família em novembro deste ano. Já o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) determinou em reunião na tarde de segunda-feira (18) no Palácio do Alvorada que o valor chegue até R$ 400, valor superior aos R$ 300 do auxílio emergencial. Segundo ele, 17 milhões de pessoas vão receber o benefício.
Roma também afirmou que o programa terá "zelo fiscal". Os dois números são maiores do que o programa atual, que atende 14,6 milhões de pessoas, com pagamento mensal de R$ 190 na média. A diferença entre um programa e outro é cerca de R$ 23 bilhões.
Técnicos da Economia agora se debruçam no desafio de chegar ao novo valor determinado pelo presidente. Há uma possibilidade grande, segundo auxiliares, de que o custo para aumentar ainda mais o valor do sucessor do Bolsa Família e Auxílio Emergencial fiquem de fora do teto de gastos, medida rechaçada por Paulo Guedes.
Lembrando que o benefício pago na pandemia acaba no próximo dia 31. Já quie na reunião de ontem (18) ficou decidido que não haverá prorrogação do auxílio emergencial, como o chefe do Executivo havia sinalizado desde a última prorrogação no inicio de 2021.