Ampla defesa

Glauber Braga encerra greve de fome após acordo com Hugo Motta

Glauber Braga é alvo de um processo no Conselho de Ética da Câmara por ter agredido um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL)

Deputado Glauber Braga. Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados
Deputado Glauber Braga. Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) encerrou no final da tarde desta quinta-feira (17) a greve de fome iniciada no último dia 9 de abril. Ao todo, foram mais de 200 horas de protesto após o parlamentar se tornar alvo de um processo no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. A medida ocorreu após ele agredir um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) dentro do Congresso Nacional no ano passado.

Depois que o Conselho de Ética aprovou um relatório favorável à cassação do seu mandato, o deputado iniciou uma greve de fome em manifestação contrária à decisão do colegiado. No fim da tarde desta quinta-feira (17), o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou um acordo para o fim da greve de fome do deputado.

Acordo para o Fim da Greve

Em publicação na rede social X, Motta explicou que concederá o prazo de 60 dias para Glauber Braga preparar sua defesa no processo assim que a Comissão de Constituição e Justiça analisar um recurso que se encontra em tramitação.

“Garanto que, após a deliberação da CCJ, qualquer que seja ela, não submeteremos o caso do deputado ao Plenário da Câmara antes de 60 dias para que ele possa exercer a defesa do seu mandato parlamentar. Após este período, as deputadas e os deputados poderão soberanamente decidir sobre o processo”, disse.

Segundo o presidente da Câmara, o acordo foi construído em reunião com o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, e a deputada Sâmia Bomfim (Psol).

Após ser informado da proposta de acordo, o deputado Glauber Braga informou, também nas redes sociais, que convocou uma reunião de emergência para analisar o quadro apresentado.

“Há uma novidade nos desdobramentos aqui da mobilização na Câmara e precisamos ouvir os movimentos e apoiadores da nossa luta”, disse.

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