Política

Geraldo rebate Paulo Magalhães: 'Não sou subordinado a chiliques do prefeito nem do líder do governo'

Geraldo rememorou a briga entre os dois e disse que não foi ele o causado do "clima de tensão"

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Presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Júnior (MDB) rebateu as falas do líder do governo na Casa, Paulo Magalhães Jr (UB). Hoje, em entrevista ao Ligação Direta, Magalhães afirmou que Geraldo tem feito "manobras" para comandar o Legislativo. 

Geraldo rememorou a briga entre os dois e disse que não foi ele o causado do "clima de tensão". "O clima de tensão não foi em nenhum momento iniciado por mim. Não irão passar por cima da autoridade para fazer revanche política na câmara. Sempre tratei de separar a política estadual da nossa gestão na câmara, por respeito aos meus pares e principalmente à população, o que inclui os servidores municipais. Os servidores em que ele afirma ser massa de manobra nossa, são os mesmos que estão desde maio clamando por uma audiência na prefeitura", indicou.

Geraldo disse ainda que o governo não calculou seu poder de articulação. "Mas os que entendem de articulação, subestimaram o movimento e agora amargam o preço do desprezo da categoria dos agentes de saúde e combate à endemia, pela administração municipal. Reafirmo que não vou ensinar o líder, nem aos seu liderados a votar. Sempre foram acostumados a apenas entrar e votar as matérias, nem sabiam o que estavam votando, qual a culpa que eu tenho disso? Se tem alguém que ridicularizou o líder Paulo Magalhães Júnior, não fui eu. Eu sempre o apoiei, inclusive ameaçando rompimento com o atual prefeito, caso ele não tivesse sido mantido na liderança. Quem não o respeitava e o ridicularizava, com adjetivos que não vou revelar, eram os próprios liderados dele", disse.

"Politicamente rompi com o grupo ao qual pertencia, informando a quem deveria informar, para evitar que estivesse na situação do vereador Paulo Magalhães, que apoia o pai, fiel seguidor de Lula,  Rui, Jerônimo e Otto e do outro lado seu chefe local. Querendo com isso colher fruto dos dois lados. Isso não funciona na política", finalizou.