Figura política marcante na Bahia, Geddel Vieira Lima (MDB) foi o convidado do programa Fora do Plenário, desta quarta-feira (10), na rádio Salvador FM. Durante sua participação, Geddel fez uma análise sobre o cenário da disputa eleitoral municipal na capital baiana.
Na oportunidade, Geddel avaliou as críticas que colocam o vice-governador da Bahia e pré-candidato à prefeitura de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), na figura de “camaleônico”, por ter mudado do bloco liderado para ACM Neto, para o bloco de Jerônimo Rodrigues, durante as eleições ao governo do Estado em 2020.
“Quando Geraldo Júnior mudou foi um risco, era alguém da base, tida como a base dos prefeitos. Você pode imputar muitas coisas, mas nesse caso ninguém pode dizer que foi uma posição oportunista. E por que não foi oportunista? Porque você deixou de estar numa candidatura com 60% de pesquisa de opinião, já tida por muitos como eleita, vitoriosa. Naquele momento o PT passava por uma situação difícil, que vocês devem se recordar, com aquela saída do PP, com aquele abandono do vice-governador, aquela brigalhada, não tinha sequer candidato, ia ser Caetano, ia ser Moema, daqui a pouco aparece o Jerônimo, que ainda não era uma figura conhecida no Estado, partindo de um patamar de pesquisa de 6%, 5%, e o Geraldo correu o risco, o MDB correu o risco”, avaliou.