O ex-ministro Geddel Vieira Lima continua preso no Complexo Penal da Mata Escura, em Salvador. O emedebista alimentava o desejo de ser beneficiado com a progressão da pena, para o regime semi-aberto, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin. No entanto, o relator da operação Lava Jato negou o pedido.
Após essa negativa do Supremo, uma segunda onda de esperança pairou sobre o ex-ministro baiano. Devido à pandemia do novo coronavírus, a Secretaria de Administração Penitenciária resolveu adotar a Resolução 62, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que beneficiou mais de dois mil presos sob a jurisdição dos magistrados na Bahia.
A medida do CNJ prevê a concessão do regime aberto a detentos pertencentes a grupos de risco, como idosos e portadores de doenças crônicas.
No entanto, como o caso de Geddel ainda continua em Brasília, ele recebeu a segunda negativa e foi obrigado a ver outros detentos irem para a prisão domiciliar, enquanto continua no Centro de Observação Penal (COP), no Complexo da Mata Escura.
Geddel foi condenado a 14 anos e 10 meses no caso do bunker, em que foram encontrados R$ 51 milhões num apartamento em Salvador.
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