O deputado federal Gabriel Nunes (PSD) avaliou o cenário das eleições para a Presidência da Câmara dos Deputados, que acontecerá no mês de fevereiro. Em entrevista ao PS Notícias, na manhã desta segunda-feira (25), o parlamentar lamentou a saída de Antônio Brito da disputa.
“A gente tinha colocado o nome de Antonio Brito, do nosso partido, como candidato à presidência. Um excelente quadro, grande líder do PSD, vem trabalhando muito em prol das pautas importantes da Câmara, e tinha a convicção que ele tinha toda a capacidade de estar à frente da presidência da Câmara dos Deputados. Infelizmente não deu certo”, lamentou o parlamentar.
Desta forma, Nunes defendeu a candidatura de Hugo Motta e afirmou que (Republicanos), e afirmou que ele é um bom nome para ocupar o cargo. Além disso, o deputado avaliou a movimentação de outros partidos para a eleição.
“Homologamos o apoio a Hugo Motta e a gente espera que agora, essa semana, seja sacramentado também o Avante, como mais um partido da base de sustentação do governo, que deve estar também declarando apoio a Hugo Motta, e acredito que não vai ter nenhum problema. O PSD manteve seus espaços na Câmara e não tivemos nenhuma dificuldade quanto a isso. Hugo Motta também é um grande quadro, está já no seu quarto mandato como deputado federal, tem um trânsito muito grande com todos os pares e eu não tenho dúvida que essa convergência em prol do nome de Hugo Motta vai fazer com que a Casa possa ter uma pacificação, e que as pautas de interesse do nosso país nos próximos dois anos, possam ser votadas, e que dê a celeridade no que for determinante, principalmente para a economia, para a geração emprego e renda, para o fortalecimento do nosso país”, disparou.
Gabriel Nunes fala sobre demandas da Câmara para fim de ano legislativo
Na ocasião, o parlamentar falou ainda sobre as demandas pendentes na Câmara dos Deputados, sobretudo em relação ao orçamento e questões vinculadas a emendas. Segundo ele, nesta terça-feira (26) será realizada uma reunião da Comissão Mista de Orçamento, para debater a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e, posteriormente, ocorrerá votação.
“A gente está com um tempo muito curto e, pelo menos a LDO, a gente tem que votar o mais rápido possível, até para que isso tenha impactos significativos no próximo ano, na execução orçamentária. E também outras faltas, que a gente tem aí para estar votando nesses próximos dias, certamente vai ser no mês de dezembro, finalzinho de novembro de dezembro, de muitas atribuições na Câmara dos Deputados. Muito tenso. Já votamos a questão das emendas parlamentares também na semana passada, tanto a Câmara como o Senado finalizou o texto. A expectativa é que possa ser sancionado o mais rápido possível também para destravar as emendas, que é um volume considerável de recursos, tanto das emendas impositivas como as emendas de comissão, e a gente vai estar aí nessa correria de final de ano para que possa dar tudo certo”
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