Política

Gabriel Nunes comemora novos leilões de energia para o Nordeste

Apesar da expectativa de um terceiro leilão em dezembro deste ano, o ministro sinalizou que não será realizado, devido aos possíveis problemas que poderiam surgir com o desenvolvimento simultâneo de um grande volume de projetos, como a pressão na cadeia de suprimentos e a dificuldade na obtenção de licenças e financiamentos.

Divulgação
Divulgação

O deputado federal Gabriel Nunes (PSD) comemorou, nesta sexta-feira (5), os novos leilões de transmissão de energia para ampliar a capacidade de escoamento das usinas renováveis no Nordeste. 

Segundo ele, o anúncio feito hoje pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, durante um encontro com governadores nordestinos, “amplia a capacidade de atração de novos investimentos, seja na indústria, na agricultura e, também, no comércio”.

De acordo com o ministro, os investimentos previstos para esses leilões são de R$ 56 bilhões, sendo R$ 36 bilhões em lotes já anunciados para este ano, e mais R$ 20 bilhões no próximo ano. O primeiro leilão está marcado para 30 de junho, com nove lotes disponíveis e investimentos de R$ 15,8 bilhões.

A segunda licitação, prevista para outubro deste ano, deverá ser a maior já realizada no país, com previsão de R$ 19,7 bilhões em investimentos. Serão oferecidos apenas três lotes, com destaque para um linhão em corrente contínua, com quase R$ 16 bilhões em aportes estimados.

Segundo Gabriel explicou, “os empreendimentos são fundamentais para aumentar o escoamento da energia gerada no Nordeste e, também, em Minas Gerais, regiões de maior expansão das fontes eólica e solar”.

“A nossa querida e abençoada região do Nordeste caminha para se tornar um celeiro de energia limpa e renovável no Brasil”, disse o parlamentar baiano.

A pasta de Minas e Energia trabalha para viabilizar a instalação de 30 gigawatts (GW) de energia renovável na região, que deverão destravar cerca de R$ 120 bilhões em investimentos privados.

Apesar da expectativa de um terceiro leilão em dezembro deste ano, o ministro sinalizou que não será realizado, devido aos possíveis problemas que poderiam surgir com o desenvolvimento simultâneo de um grande volume de projetos, como a pressão na cadeia de suprimentos e a dificuldade na obtenção de licenças e financiamentos.

Com os novos leilões, a expectativa é que o Nordeste se torne uma grande referência em energia renovável no Brasil e atraia ainda mais investimentos para a região.