Política

Futuro ministro de Lula descarta privatização do porto de Santos

A proposta de desestatização do porto de Santos chegou a ser enviada ao Tribunal de Contas da União (TCU) e estava em análise

Marcos Corrêa/ PR
Marcos Corrêa/ PR

Escolhido como ministro de Portos e Aeroportos do governo Lula (PT), Márcio França (PSB) já comentou uma das decisões que deve tomar assim que assumir o cargo no próximo ano.

Ele explicou o que pode ser privatizado e o que deve se manter sob o controle do estado, desfazendo o que vinha até então sendo conduzido pelo governo Bolsonaro.

“A autoridade portuária vai continuar estatal. O que a gente faz é concessão de áreas dentro do porto, de terminais privados”, afirmou.

A proposta de desestatização do porto de Santos chegou a ser enviada ao Tribunal de Contas da União (TCU) e estava em análise, após as condições estabelecidas pelo Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI).

O ex-governador de São Paulo que comanda a pasta que desmembrada do Ministério da Infraestrutura confirmou que cada concessão será analisada individualmente, mas que não vai manter a política de "privatizar tudo".

Quanto aos aeroportos, França comentou concessões que poderiam ser devolvidas, como a dos aeroportos de Viracopos, em Campinas, e Galeão, no Rio de Janeiro.

“Não é possível que a gente vá ter um parceiro insatisfeito em estar lá. E aí ele não consegue mais fazer o investimento, porque de alguma forma acha que ficou prejudicado pelo acordo que foi feito”, sentenciou.