Política

Forças Armadas legitima manifestações, mas diz que pedido de intervenção é ilegal

Desde o fim das eleições, parte da base bolsonarista reivindica o resultado das eleições alegando fraude nas urnas

Reprodução/Twitter
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Os comandantes do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes; da Marinha, almirante Almir Garnier Santos; e da Aeronáutica, brigadeiro Carlos Almeida Baptista Junior; divulgaram uma nota conjunta nesta sexta-feira (11) em que afirmam que a Constituição permite protestos, mas condenou os possíveis "excessos" e participação de agentes públicos.

No comunicado, os militares criticam a limitação do direito de ir e vir e ressalta que é os pedidos de intervenção militar contrariam a Constituição.

"São condenáveis tanto eventuais restrições a direitos, por parte de agentes públicos, quanto eventuais excessos cometidos em manifestações que possam restringir os direitos individuais e coletivos ou colocar em risco a segurança pública; bem como quaisquer ações, de indivíduos ou de entidades, públicas ou privadas, que alimentem a desarmonia na sociedade", diz a nota.

Desde o fim das eleições, parte da base bolsonarista reivindica o resultado das eleições alegando fraude nas urnas, o que foi descartado por especialistas. 

O Ministério da Defesa pediu um relatório de fiscalização às Forças Armadas, que também não identificou nenhuma irregularidade.

Nos primeiros dias após a eleição, centenas de bloqueios em estradas federais foram registrados. Agora, somente alguns grupos menores seguem protestando nas portas dos quartéis em diferentes cidades.