A esposa do guarda municipal Marcelo Arruda, morto na própria festa de aniversário com o tema do PT, em Foz do Iguaçu, afirmou que o assassino entrou no local com o objetivo de realizar a ação. Pamela Suellen conta que José da Rocha Guaranho foi ao local acompanhado da esposa e filha e, convencido por elas, foi embora, mas ameaçou voltar.
"Quando ele retornou eu disse: ‘Vai embora cara, polícia’, mostrando que somos policiais. Mas ele começou a atirar a esmo, foi com intuito de matar as pessoas da festa. Aí Marcelo revidou. Um tiro atingiu a perna do Marcelo e o assassino chegou muito perto para executá-lo. Marcelo estava caído no chão. Foi horrível, horrível, uma cena de horror. Corri no carro para pegar minha arma e quando cheguei, Marcelo já estava no chão e o homem, também. Ele atirou no salão de festas onde tinham crianças, bebê. A bala quebrou o vidro do salão de festas e um pai se jogou pra proteger seu bebê", contou ela em entrevista ao jornal O Globo.
Ela relatou que durante o ato, Guaranho xingou os convidados aos gritos de "Bolsonaro" e "mito". Marcelo comemorava 50 anos e deixa dois filhos: Pedro, com apenas 40 dias, e Helena, de seis anos.