O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) afirmou nesta quarta-feira (30) que não tem mais nada a dizer sobre os relatórios do Conselho de Controle de Atividade Financeiras (Coaf) que apontaram movimentações bancárias suspeitas nas contas dele e de seu ex-assessor Fabrício Queiroz.
Ele foi ao Congresso no início da tarde para fazer registro biométrico, procedimento de praxe no início do mandato. Flávio foi questionado por jornalistas quando iria ao Ministério Público do Rio de Janeiro para dar esclarecimentos sobre as movimentações apontadas como suspeitas. Ele era aguardado no dia 10 de janeiro, mas não compareceu.
"Eu já falei o que tinha para falar, não tem novidade nenhuma", afirmou o senador.
O Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro abriu procedimento investigatório criminal para apurar o caso, mas a investigação foi suspensa temporariamente por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em 17 de janeiro. Quem pediu a suspensão das investigações foi Flávio Bolsonaro.
Enquanto andava no Congresso, acompanhado pelos jornalistas, o senador disse ainda que é vítima de perseguição.
“Tem que esperar o Supremo se pronunciar. Está todo mundo vendo que eu sou vítima de perseguição”, afirmou.
G1 // AO