O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar o ex-diretor-geral da Defesa Civil de Salvador Gustavo Ferraz, preso no início de setembro com o ex-ministro Geddel Vieira Lima.
As digitais de Ferraz foram encontradas em notas de dinheiro, apreendidas em um apartamento em Salvador, ligado a Geddel. Na ocasião, a Polícia Federal encontrou R$ 51 milhões escondidos em malas e caixas. Segundo a PF, o dinheiro pertence ao ex-ministro e é oriundo de propina.
Na decisão, o ministro do STF determinou que Ferraz permaneça em prisão domiciliar, não use telefone ou internet nem exerça qualquer função pública.
Além disso, ficará proibido de ter contato com outros investigados no caso e seus familiares. Por fim, deverá usar tornozeleira eletrônica e pagar fiança de R$ 93.700.
Desde setembro, Ferraz está detido no presídio da Papuda, em Brasília, e já teve outros pedidos de liberdade negados.
No dia 19 de setembro, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou liberdade a Ferraz. Na decisão, o ministro Rogerio Schietti Cruz disse haver descrição detalhada do envolvimento de Ferraz para esconder os valores, além de indícios que o vinculam à possível propriedade do dinheiro.
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