Durante a sabatina de Aline Peixoto para o Tribunal de Contas do Município (TCM), na manhã desta segunda-feira (6), a deputada Fabíola Mansur (PSB) repudiou os ataques sofridos pela candidata. Segundo ela, “não é natural” que o espaço não tenha uma representante feminina.
“Nos causou estranheza a repercussão e críticas feitas a Aline sem abordar qualidades e competências técnicas […] O que não me parece natural é que o espaço de poder não tenha mulher. Com todo respeito aos colegas homens, não é natural mesmo nessa Casa, o percentual de homens de gravata e terno e minoria de mulheres”, criticou Mansur.
A deputada destacou as qualidades de Aline e defendeu a sua candidatura. “Como presidente da comissão, feminista, quando ela se coloca, não se pergunta se preenche requisitos regimentais, se é uma gestora pública. Aliás, quero parabenizar Aline, que tem chão de serviço, começou como voluntária e sabe a dificuldade de atender o povo sem condições necessárias. Galgou de enfermeira chão de serviço até diretora”, defendeu.
Para Mansur, a diferença entre os questionamentos levantados sobre Aline e o também candidato, Tom Araújo, tiveram pesos completamente diferentes.
“Aline preenche requisitos assim como deputado Tom, muito querido na casa, e preenche requisitos e ninguém perguntou se ele tinha e quais competências técnicas”, argumentou.