Política

Fabíola Mansur quer mulher no Conselho do TCM e indica apoio a Aline Peixoto

Ela acredita ainda que as críticas são desproporcionais e se restringem ao fato de ser uma mulher na disputa

Divulgação
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A deputada estadual Fabíola Mansur (PSB) afirmou nesta terça-feira (31) que é favorável a que se tenha uma mulher compondo o Conselho do Tribunal de Contas do Município (TCM) da Bahia.

Em entrevista ao programa BN no Ar, a parlamentar que perdeu a eleição e ficou com a suplência, falou sobre a sua intenção de concorrer à vaga e elogiou outros colegas de Assembleia Legislativa (Alba) que se colocaram na briga, como Fabrício Falcão (PCdoB), e de Câmara Federal, Marcelo Nilo (Republicano).

Apesar do constrangimento de integrantes da base governista sobre a possível indicação de Aline Peixoto, ex-primeira dama da Bahia e esposa do atual ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), Fabíola acredita que o fato de ser uma mulher bem preparada a credibiliza para a vaga.

Ela acredita ainda que as críticas são desproporcionais e se restringem ao fato dela ser mulher.

"Absolutamente legítima. Toda vez que tem candidatura de mulher, tem um monte de coisa contra. As pessoas deveriam colocar currículos, botar suas propostas […] conselheiro do TCM tem que ser municipalista, experiente em gestão, que estude as leis e tenha sensibilidade", listou Fabíola, que garante não ter sido procurada nem por Rui, nem pela própria Aline.

Com a derrota na eleição, Fabíola ficou com a suplência, mas vai retomar a sua cadeira na Alba com a nomeação do deputado Angelo Almeida (PSD) para a Secretaria de Desenvolvimento Estadual, abrindo espaço para que suba à titularidade.

Se o nome de Aline for indicado e couber à Alba a aprovação, ela pode contar com o voto de Fabíola. Nesta segunda-feira (30), o deputado Alex Lima (PSD) confirmou a sua desistência da disputa pelo TCM e sinalizou que a indicação da ex-primeira dama estava encaminhada.

"Aline é sim uma boa candidata e, porque não, Fabrício, Nilo. Mas não pode ser foco negativo em cima da mulher. Se assim ocorrer, serei defensora dessa candidatura como eu defendo a representatividade", contemporizou.

"Se for colocada formalmente, minha tendência é apoiá-la", reconheceu a deputada.