Exonerado do Ministério da Educação do governo Bolsonaro após o escândalo na participação de pastores no repasse de verbas da pasta, Milton Ribeiro afirmou ter disparado acidentalmente uma arma de fogo no aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília.
A defesa do ex-ministro alega que a arma foi disparada por volta das 17h, enquanto ele estava no balcão da Latam, e uma funcionária da Gol teria sido atingida pelos estilhaços, mas sem ferimentos.
Milton Ribeiro diz que o acidente ocorreu enquanto tentava separar a arma do carregador, ambos dentro de uma pasta que carregava consigo. Segundo o ex-ministro, por medo de expor a arma no balcão, ele tentou desmuniciá-la sem tirá-la da mochila.
Devido ao pouco espaço para o manuseio, a arma acabou sendo disparada.
O advogado Luiz Carlos Neto, que defende Milton Ribeiro, informou que a Polícia Federal já devolveu a arma a ele. O ex-chefe do MEC viajava de Brasília para São Paulo, pois está em processo de mudança de casa após deixar o apartamento funcional com a entrega do cargo.
A defesa justifica o disparo acidental do ex-ministro como provocado por "cuidado excessivo" para não exibir a arma em público.
Leia na íntegra:
"A arma já foi devolvida pelo delegado da Polícia Federal ao ex-ministro Milton Ribeiro porque prevaleceu o entendimento de que tudo não passou de um acidente provocado por um cuidado excessivo de não tirar a arma de dentro do bolso em público, a fim de não expor nem constranger as pessoas presentes —e também devido ao zelo de não circular com sua arma carregada.
Trata-se de um incidente passado, que não afetou ninguém e que ocorreu enquanto ele deixava seu apartamento funcional, em Brasília, durante processo de mudança para São Paulo."