Após a aprovação do projeto que versa sobre a desafetação e alienação de 32 terrenos da prefeitura na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Salvador, o economista e vereador Sílvio Humberto afirmou que o Executivo não apresentou informações suficientes para que os edis votem a matéria.
“Para qual fim público está destinado cada terreno que será desafetado? Não temos essa informação para avaliar caso a caso, não podemos embasar o voto apenas com a localização do Google Maps, a exemplo de um dos terrenos nas proximidades do Bairro da Paz, região com problemas de déficit educacional e estudantes tendo que se deslocar para outros bairros, é interessante desafetar se estiver destinado a educação? ”, questiona o parlamentar explicando que após desafetação e possível venda, a destinação do bem fica a critério do comprador.
A baixa no mercado imobiliário também cria um “ambiente nada favorável para venda”, segundo o socialista. O legislador também aponta que não existe qualquer estudo técnico anexado ao projeto sobre o valor dos imóveis que serão de desafetados e alienados e que subsidie uma estimativa de arrecadação para os cofres públicos municipais.
Fonte: Bocão News