O ex-vereador de Salvador Edivaldo Ribeiro e Silva, conhecido como “Vado Malassombrado”, foi deflagrado pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) por ato de improbidade, suspeito de envolvimento com um esquema de “rachadinha”.
O ato apontado no gabinete do ex parlamentar, consistente no repasse de parte dos salários dos seus então assessores parlamentares de volta para conta do vereador sob a ameaça de exoneração e acordos premeditados com antes da nomeação.
A ação, ajuizada na última quinta-feira (26), pela promotora de Justiça Rita Tourinho, também acusa o vereador de nomeação de funcionários fantasmas e de apropriação indevida de verbas públicas destinadas à contratação de uma banda para o carnaval de 2018.
Segundo o documento de intimação lançado nesta sexta-feira (27) pelo MP-BA, os crimes de improbidade, teria resultado no enriquecimento ilícito e repentino do então vereador. Tourinho, pede que a Justiça determine o recolhimento dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio de Edivaldo, o ressarcimento integral do dano aos funcionários, além da perda de direitos públicos políticos por dez anos, pagamento de multa de três vezes o valor do acréscimo patrimonial indevido, bem como proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente pelo prazo de dez anos.
O inquérito relatou a prática criminosa do vereador, que consistia em contratar pessoas “sem a qualificação necessária, humildes e sem estudos para os cargos comissionados em seu gabinete”.