A Justiça Federal negou, nesta última segunda-feira (25), o pedido de liberdade feito pela defesa do ex-senador Gim Argello, preso no dia 12 deste mês, em Brasília, na 28ª fase da Operação Lava Jato. A decisão foi proferida pelo desembargador João Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre.
De acordo com o magistrado, depoimentos de delação premiada confirmam que o ex-senador recebeu e repassou R$ 5 milhões a quatro partidos políticos para evitar a convocação de empreiteiros na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, que já foi encerrada. Além disso, Gebran Neto afirmou que não há garantias de que Argello não ternha mais influência política por não ser mais senador.
No pedido de habeas corpus protolocado, a defesa de Gim Argello alegou que não há provas de que o ex-senador recebeu propina e que ele não tem mais influência política para interferir nas investigações.
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