Os ex-secretários do governo, Nilton Vasconcelos (Trabalho, Emprego, Renda e Esporte) e Luiz Alberto Petitinga (Fazenda), e o ex-diretor da Desenbahia, José Ricardo Santos, pediram à Justiça Federal na Bahia o trancamento do inquérito da Polícia Federal que apura “se houve desvio de recursos públicos e fraude à licitação” na construção da Arena Fonte. Na prática, os ex-gestores querem acabar com as investigações.
A obra foi construída por uma Parceria Público-Privada (PPP) formada pelo Estado e a Fonte Nova Participações (consórcio da Odebrecht e OAS, empreiteiras alvos da Operação Lava Jato). Na decisão proferida na última quinta-feira (20), o juiz federal Fábio Roque Araújo entendeu que cabe ao Tribunal Regional Federal analisar o pedido, já que o requerimento de abertura de investigação foi feito pela Procuradoria da República.
Contas rejeitadas – Em abril do ano passado, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) rejeitou as finanças do contrato entre o Governo da Bahia e o consórcio formado pelas empreiteiras baianas.
Na avaliação dos conselheiros, houve um sobrepreço de R$ 460 milhões no valor total da construção. Para tanto, o TCE comparou o custo de R$ 230 milhões previsto em um estudo para a reforma do antigo estádio e o valor final de cerca de R$ 690 milhões.
A Corte multou os então gestores responsáveis pela obra. Entre eles, Nilton Vasconcelos, que terá que pagar multa de R$ 13,3 mil (valor máximo possível)
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