Política

Ex-governador de Roraima morre após infarto fulminante

O ex-governador tinha 53 anos de idade e se mudou do Ceará para Roraima em 1991.

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O ex-governador e presidente do PSDB de Roraima, Anchieta Junior, faleceu na noite desta quinta-feira (06), vítima de um infarto fulminante. Ele estava acompanhado da filha quando, por volta de 20h, começou a passar mal e caiu no chão desacordado. Anchieta foi imediatamente socorrido, e encaminhado pra o Hospital da Unimed. A equipe médica tentou reanimá-lo durante 30 minutos, mas não teve sucesso. O médico que o atendeu, Aderbal Neto, confirmou o óbito às 20h40. O ex-governador tinha 53 anos de idade e se mudou do Ceará para Roraima em 1991.

Formado em Engenharia, foi eleito como vice-governador na chapa com o ex-governador brigadeiro Ottomar Pinto no mandato de 2007 a 2011. Em razão do falecimento de Ottomar, Anchieta assumiu o governo no final do primeiro ano de mandato, mantendo-se no poder até 2011. Foi candidato à reeleição e eleito para a segunda gestão em 2012. Dois anos depois, se licenciou do governo para lançar a sua pré-candidatura ao Senado, mas perdeu a disputa. Em 2018, tentou nova eleição como candidato ao governo do Estado, tendo como vice o deputado federal Abel Galinha (DEM) na coligação “Todos por Roraima”. Por meio de nota, a governadora de Roraima, Suely Campos, manifestou pesar pela morte de Anchieta.

“Roraima perde um político de expressiva liderança, o que foi demonstrado com a votação que teve nas últimas eleições”, escreveu. “Nunca fomos aliados políticos, mas sempre tivemos relação respeitosa e reconheço suas virtudes de grande orador, de político próximo das pessoas, que deixou um legado de obras em todo o Estado. Estou em choque por sua morte súbita e prematura e externo meus sentimentos à família, amigos e ao povo de Roraima.” O líder do MDB em Roraima, Romero Jucá, também se manifestou.

“É com imenso pesar que recebo a notícia do falecimento do ex-governador José de Anchieta Júnior. Durante sua trajetória política tive a oportunidade de conviver, trabalhar e aprender com ele, sempre com respeito mesmo diante das divergências que são naturais do ambiente político. Neste momento de dor, me solidarizo com a família e em especial, com suas filhas. Que Deus possa confortar o coração de todos.”, disse.

Estadão // AO