Política

Ex-esposa de Bruno Reis se posiciona contra passaporte vacinal e já defendeu uso da hidroxicloroquina; conheça

Na manhã de ontem (4), o prefeito afirmou que dois de seus filhos não se imunizaram contra Covid-19, por sua ex-mulher ser contra o imunizante

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Após toda a polêmica envolvendo a não vacinação de dois dos quatro filhos do prefeito Bruno Reis (DEM), onde alegou que o motivo é sua ex-esposa e mãe de seus filhos ser contra o imunizante, conheça um pouco mais de Soraya Santos, médica oftalmologista

Em suas redes sociais, em uma série de stories salvos, publicados há cerca de um ano e meio, a ex-esposa do gestor municipal defendeu o uso da hidroxicloroquina, medicamento sem comprovação científica contra a Covid-19 e bastante enaltecido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). 

"Eu, particularmente, sou uma entusiasta da hidroxicloroquina. Estou torcendo muito que dê tudo muito certo, mas percebo uma torcida muito grande para que dê tudo errado", diz em um trecho.

Soraya também já questionou a eficácia das vacinas, há um mês. Ela pontua o número de contaminações com a variante ômicron. "A verdade vindo à tona! Desafio lançado. Compartilhem o resultado. No meu ciclo de amizades, a resposta é 100%! Ou seja, dos que estão positivos, todos (100%) tomaram 2 ou 3 doses".

Segundo a médica, os imunizantes são "injeções experimentais". Mas ela também faz o alerta para que, desde os primeiros sintomas, os pacientes infectados busquem acompanhamento médico.

Além disso, ela já se posicionou contra o passaporte da vacina, comparando-o ao Apartheid. "Se você aceita entrar e frequentar local que exige esse absurdo, você tá dizendo amém pra algo errado. O que é certo é certo. Mesmo que ninguém esteja fazendo. No apartheid foi assim. Se você é branco e entra em um local onde negro não pode entrar, você está sendo conivente”.