A Policia Federal prendeu, no início deste sábado (14), Walter Souza Braga Netto, no Rio de Janeiro, por obstrução à Justiça. Ele foi vice da chapa de Jair Bolsonaro em 2022 e ministro da Casa Civil durante o Governo do ex-presidente.
Os mandados de prisão preventiva e busca e apreensão foram expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Braga Netto é alvo do inquérito do golpe de Estado e, por isso, a Polícia Federal realizou buscas na casa dele. Com a prisão, o investigado será entregue ao Comando Militar do Leste, onde ficará sob custódia do Exército.
Segundo a investigação, Braga Netto é, sobretudo, o chefe do grupo que planejou intervenção militar. Ele também teria aprovado e financiado um plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Moraes.
No total, a Polícia Federal indiciou 38 suspeitos, como o general da reserva do Exército, Bolsonaro e o ex-ajudante de ordens tenente-coronel Mauro Cid, por tentativa de golpe de Estado. Além deles, a lista também conta com outros ex-ministros do antigo Governo, ex-comandantes do Exército e da Marinha, militares da ativa e da reserva e ex-assessores do ex-presidente.
A PF os indiciou pelos crimes de abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de Estado e organização criminosa.
O assessor de Braga Netto também é alvo da operação. Agentes cumprem mandado de busca e apreensão na casa do coronel Peregrino em Brasília, que está proibido de manter contato com os demais investigados.
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