Política

Empresas de Guedes e Campos Neto em paraísos fiscais provocam suspeitas de conflito de interesses

O líder da oposição na Câmara, Alexandre Molon (PSB-RJ), considerou os fatos como um “escândalo”

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, mantêm empresas em paraísos fiscais, situação em que pode haver conflitos de interesses, segundo especialistas, e já levanta questionamentos entre parlamentares.

A existência desses investimentos foi revelada neste domingo (3) por veículos como a revista Piauí e o jornal El País, que participam do projeto do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, o ICIJ. Os documentos fazem parte da Pandora Papers, investigação sobre paraísos fiscais promovida pelo consórcio.

De acordo com a Folha, parlamentares da oposição disseram que vão acionar o Ministério Público Federal para investigar as revelações. Eles também pretendem convocar Guedes e Campos Neto para darem explicações na Câmara dos Deputados.

O líder da oposição na Câmara, Alexandre Molon (PSB-RJ), considerou os fatos como um “escândalo”, que violam o artigo 5º do Código de Conduta da Alta Administração Federal, e afirmou que eles deveriam levar à demissão do ministro.