Eleições

Empresário baiano que obrigou funcionárias a filmar voto deve pagar indenização de R$ 150 mil

O empresário recebeu prazo de 48 horas, a contar da assinatura do termo, para publicar nas redes sociais um vídeo em que esclarece que assediar trabalhadores é uma prática ilegal

Reprodução/Rede Sociais
Reprodução/Rede Sociais

O empresário baiano Adelar Eloi Lutz, acusado de assédio eleitoral por obrigar funcionárias a colocarem “o celular no sutiã” para filmarem o voto na urna eletrônica durante as eleições, assinou um acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT-BA). O acordo prevê que Eloi faça o pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 150 mil. 

O dinheiro deverá ser depositado em até 30 dias na conta do Fundo de Promoção do Trabalho Decente (Funtrad). Além disso, o empresário do setor do agronegócio deve fazer uma retratação pública, reforçando o direito de liberdade de voto.

De acordo com o órgão, os recursos que serão destinados para projetos que fortalecem o trabalho digno na própria região onde Adelar Eloi tem diversas propriedades de grande porte. Ele é do município de Formosa do Rio Preto.

O empresário recebeu prazo de 48 horas, a contar da assinatura do termo, para publicar nas redes sociais um vídeo em que esclarece que assediar trabalhadores é uma prática ilegal. Além disso, ele deverá orientar todo trabalhador que se sentir constrangido pelo patrão a denunciar o caso ao MPT.