O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu o projeto do governo para a reforma da Previdência, em sessão na Comissão Especial da Comissão Especial da Reforma da Previdência na Câmara do Deputados, nesta quarta-feira (8). Entre os argumentos apresentados por Guedes está uma crítica a discrepância de valores de aposentadoria entre alguns setores, o exemplo dado pelo ministro aos deputados foi de que funcionários da Câmara se aposentam com média salarial de R$ 28 mil, enquanto entre os trabalhadores comuns a média é de R$ 1,4 mil. Segundo Guedes, o texto sugerido pelo governo prevê que "ninguém ganhe mais que o teto". "Vão convergir todo para uma Previdência Republicana", defendeu.
As mudanças na expectativa de vida dos brasileiros e a proporção de jovens para idosos também foi apresentada pelo ministro. "A velha Previdência é um regime condenado a falência. 40 anos atrás tínhamos 14 contribuintes por idoso, hoje temos sete por idoso, e quando os filhos e netos dos aqui presentes pensarem em se aposentar serão 2,3 jovens para cada idoso", argumentou.
Outro ponto abordado pelo ministro foi de que o total de recursos destinado ao INSS pelo governo atualmente seria sete vezes maior do que o que é investido com educação. Na ocasião Paulo Guedes ainda criticou a "mistura entre Previdência e assistência social". "Os mais favorecidos se escondem atrás da Previdência Social, e dizem que essa reforma é para prejudicar os desassistidos".
Bn // AO