Política

Em Brasília, Bruno Reis reivindica recursos para transporte coletivo e BRT

O prefeito soteropolitano desembarcou em Brasília nesta quarta-feira (16), para cumprir agenda de compromissos junto a representantes do governo federal e do Congresso Nacional

Secom/PMS
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O prefeito Bruno Reis desembarcou em Brasília nesta quarta-feira (16), para cumprir agenda de compromissos junto a representantes do governo federal e do Congresso Nacional. Reis integra uma comitiva da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), que acompanhará a votação do Projeto de Lei 4.392/2021, prevista para acontecer às 16h, no Senado, que propõe viabilizar a municípios de todo o país subsídio a partir da criação de um programa de custeio da gratuidade do transporte coletivo para idosos.

Após reunião no gabinete do senador Luis Carlos Heinze, Bruno Reis falou do apoio à aprovação da proposta. Segundo ele, o transporte público é o maior problema que os prefeitos enfrentam no país, depois da pandemia. “A tarifa não remunera mais a operação do sistema. Tivemos uma queda significativa de passageiros transportados e aumento elevadíssimo dos insumos”, explicou.

“Estamos subordinados a contratos de concessões e, se aplicarmos o reajuste na regra que está estabelecida, o reajuste na tarifa passa da casa de 15%. A população não tem condições de pagar um reajuste nesse percentual”, complementou.

Caso a PL 4.392 seja aprovada em Brasília, Salvador poderá receber cerca de R$64 milhões, o que representa em torno de 8% do faturamento do sistema de transporte público.

BRT

O prefeito soteropolitano ainda se reuniu com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, para tratar sobre a construção do BRT, modal composto por três trechos. “Tivemos a Autorização de Início de Obras (AIO) parcial para o início das obras e, agora, estamos em busca da AIO total. Isso causará menos transtornos para a cidade, pois a intervenção está numa área estratégica, além de permitir, principalmente, que o contrato possa ser cumprido, tendo em vista que ele foi assinado antes da pandemia”, disse.

O ministro Rogério Marinho se comprometeu a analisar as pautas.