Política

Em Brasília, Bruno Reis discute subsídio para transporte público com Ministério da Fazenda

O chefe do Executivo de Salvador voltou a defender a implementação do marco regulatório do transporte público no país, mas que, de imediato, é necessário que a União conceda um apoio emergencial

Matheus Raugust/PMPA
Matheus Raugust/PMPA

O prefeito Bruno Reis (União) se reuniu nesta quarta-feira (23), em Brasília, com o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, para discutir o subsídio federal para a operação do transporte público urbano. O gestor da capital baiana voltou a reivindicar, desta vez junto ao Ministério da Fazenda, a necessidade do aporte federal para o custeio do sistema, hoje deficitário sobretudo nas médias e grandes cidades do país. 

“Esse, sem sombra de dúvidas, é o maior problema que nós, prefeitos, temos que enfrentar. Viemos pedir esse apoio, pois com esse subsídio poderemos oferecer transporte público com qualidade e mais eficiência”, disse Bruno Reis. 

Na reunião, Bruno Reis lembrou que, ao assumir a gestão da cidade, em 2021, um terço da operação do transporte público  estava sob intervenção municipal em função de uma rescisão contratual com a CSN, uma das concessionárias que operava ônibus na capital baiana.  

“Tivemos que executar diretamente esse serviço que é essencial, de forma própria e extremamente complexa, que envolve gastos com combustíveis, peças, contratação de profissionais. Hoje o transporte sobre pneus é deficitário, já vinha ruim antes da pandemia e acabou sendo prejudicado ainda mais”, afirmou Bruno Reis. 

O chefe do Executivo de Salvador voltou a defender a implementação do marco regulatório do transporte público no país, mas que, de imediato, é necessário que a União conceda um apoio emergencial. A medida será importante para diminuir, inclusive, valores de reajuste da tarifa de ônibus que os municípios têm que repassar para a população. 

“Hoje, os governos, tanto estadual, municipal e federal, precisam chegar um formato de subsídio. Nós, prefeitos, estamos assumindo essa conta sozinhos e isso tem um limite. No ano passado, foram R$ 96 milhões para o transporte de Salvador. A cada ano essa conta aumenta”, justificou.