Em fevereiro de 2026, o baiano Aroldo Cedraz, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), vai se aposentar da função. Nos corredores de Brasília, políticos se movimentam de olho na cadeira que ficará vaga. Dentre os interessados, está o deputado federal baiano Elmar Nascimento (UB).
Em entrevista concedida ao jornal O Globo, o congressista admitiu a possibilidade, mas disse que a opção está sendo avaliada.
“A decisão a gente toma quando o momento exige, todas as opções estão postas. Em fevereiro, nós vamos ter uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU), quem não gostaria? Vou avaliar, porque se eu sair (candidato), é para ganhar”, afirmou.
Inicialmente, a cadeira seria destinada a uma indicação do PT. No entanto, o parlamentar acredita que o contexto político não favoreça a concretização desse cenário.
“Como você vai convencer, em ano de eleição, a bancada do PL a votar em alguém do PT? Por ser ano eleitoral, eles começam com 150 votos contra”, relacionou.
Eleições 2026
Elmar Nascimento também falou do que espera para a direita na eleição presidencial do ano que vem. Embora o governador Ronaldo Caiado tenha lançado pré-candidatura pelo União Brasil, o deputado acredita que não há espaço na disputa para presidente fora da polarização entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL), ou um candidato indicado pelo ex-presidente.
De acordo com o deputado, o nome com maior possibilidade de aceitação seria o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
“Tem candidato que não dá para ir, e tem candidato que pode convergir todo mundo. Bolsonaro dá para ir, se a Justiça Eleitoral o liberar. Com Tarcísio, vai todo mundo. [Tarcísio] É uma escolha pelo pragmatismo. Vai mercado financeiro, vão os sete governadores da direita. Mas o Tarcísio só vai [ser candidato] se for convocado pelo Bolsonaro. Aí vai todo mundo, falando dos partidos de centro”, apontou o congressista.
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