Eleições

Eleitores enfrentam filas e levam mais de uma hora para registrar voto em Lauro de Freitas

A situação relatada por Gleice era a mesma vivenciada pelos eleitores da Escola Municipal Dois De Julho, um dos maiores colégios eleitorais de Lauro de Freitas. Em uma das seções do local, a urna eletrônica precisou ser substituída após apresentar problemas, ocasionando mais tempo de espera. 

Diego Vieira
Diego Vieira

Os eleitores de Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, precisaram ter paciência para registrar o voto neste domingo (2), primeiro turno das eleições. Em três colégios, localizado no bairro de Itinga, a espera nas filas chegou q passar de 1h30.

No Instituto de Educação Profissionalizante Eurides Santana, a fila chegou a dobrar o quarteirão antes mesmo da abertura dos portões, às 8h. Já na parte interna do colégio eleitoral, muitos eleitores reclamaram da falta de informações sobre a mudanças de seções. 

“Estou aqui perdido. Eles mudaram a minha seção e ninguém sabe informar qual o novo local dela agora. Cheguei cedo com a expectativa de voltar o quanto antes para casa, mas a tentativa foi frustrada”, reclamou o autônomo José Alves. 

A poucos metros dali, na Escola Estadual Alfredo Agostinho de Deus, a principal reclamação era em relação a demora no atendimento. Por volta das 9h, muitos eleitores que chegaram antes do início da votação, ainda não tinham conseguido registrar o voto. 

“É um absurdo isso aqui. Toda eleição é a mesma coisa e eles não mudam. Estou aqui debaixo desse sol desde de 7h30. Na minha seção só tem dois mesários trabalhando. Não sei que horas vou sair daqui, mas é o jeito. Temos que exercer o nosso papel de cidadão”, desabafou a vendedora Gleice Palmeiras.

A situação relatada por Gleice era a mesma vivenciada pelos eleitores da Escola Municipal Dois De Julho, um dos maiores colégios eleitorais de Lauro de Freitas. Em uma das seções do local, a urna eletrônica precisou ser substituída após apresentar problemas, ocasionando mais tempo de espera. 

“Até para votar a gente tem que passar por isso. É um absurdo sem precedentes. Tem idosos aqui, mães com crianças de colo, gestantes, todo mundo aqui desde cedo tentando votar e até agora nada”, afirmou o autônomo Rogério Luiz.