Política

Eleições OAB-BA: Dinailton critica o 'poderio político e econômico' das chapas situacionistas

Candidato convoca colegas a votarem com consciência nas eleições da OAB-BA

Divulgação
Divulgação

O advogado Dinailton Oliveira convocou colegas a votarem com consciência nas eleições da OAB-BA, que acontece nesta quarta-feira (24). Dinailton questionou se os advogados estão satisfeitos “com esse Poder Judiciário desestruturado, que não permite uma prestação jurisdicional decente e o respeito às prerrogativas”, e criticou a falta de ação do grupo, “esse feudozinho”, que está na direção da OAB há 9 anos “sem nada fazer pela categoria. Deixaram os colegas, especialmente a advocacia jovem, órfãos, desde antes da pandemia. A Ordem só tem servido para arrecadação da anuidade”.

"Depositei na urna, nesta quarta-feira (24), junto com o meu voto, a esperança de que meus colegas advogados escolham com a consciência da importância da OAB/BA para suas vidas. Que busquem avaliar se a nossa instituição está realmente lhes representando, neste momento em que a maioria passa por grandes dificuldades para exercer a sua profissão, enquanto a Ordem permanece omissa, muda diante da situação”, afirmou após votar no Centro de Convenções de Salvador, na Praia de Armação.

Segundo Dinailton, uma das coisas que mais o entristeceu neste momento de pandemia, foi saber que centenas de colegas tiveram que assinar um atestado de pobreza para receber uma cesta básica no valor R$ de 70. “A que ponto chegamos. Uma situação que se contrapõe com as campanhas milionárias realizadas pelas candidatas situacionistas, com comitês luxuosos e festas para tentar obter votos dos mais desavisados, numa demonstração inequívoca do abuso de poder político e econômico”.  

O candidato disse que está com a consciência tranquila quanto a “abrir os olhos dos advogados” sobre o caos vivenciado pela advocacia baiana, constatado, inclusive, quando percorreu “os quatro cantos do estado, conversando com cada um dos meus colegas. Fiz uma campanha de abnegados, simples e modesta, gastando do meu próprio bolso porque, o meu propósito foi sempre o de lutar pela categoria. Por isso, não fugi ao enfrentando ao Poder Judiciário quando estive presidente da OAB no período de 2004 a 2006. “Fiz e continuarei a fazer, se assim meus colegas o desejarem".