O vereador Edvaldo Brito (PSD), abriu o jogo sobre a permanência dele na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Câmara Municipal de Salvador (CMS). Ele falou sobre o assunto durante entrevista ao programa BN no Ar, da Rádio Salvador FM, nesta segunda-feira (10).
No mês de abril, durante sessão na Casa Legislativa, o pessedista ameaçou renunciar ao cargo no colegiado, após sair em defesa de um Projeto de Lei do também vereador, Augusto Vasconcelos (PCdoB), que previa a obrigatoriedade do ensino de capoeira nas escolas municipais. Aprovado em 2022, o texto acabou sendo vetado pelo prefeito Bruno Reis (União).
Em discurso na tribuna, Edvaldo Brito chegou a mandar um recado para o presidente da CCJ na CMS, vereador Paulo Magalhães Júnior (União) – que faz parte da base de apoio ao chefe do Executivo soteropolitano – com a ameaça.
"Se a CCJ continuar da forma como está, só no amém, eu não vou permanecer", disse Edvaldo Brito na entrevista de hoje. "Eu vou ao plenário tentar modificar algumas coisas que não estão, ao meu sentir, de acordo com o que penso", completou o parlamentar.
Além de Edvaldo Brito e Paulo Magalhães Júnior, a Comissão na Câmara Municipal de Salvador tem como componentes os seguintes edis: Luiz Carlos Suíca (PT), como vice-presidente; Henrique carballal (PDT); Alexandre Aleluia (PL); Júlio Santos (Republicanos); e Téo Sena (PSDB).