O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, acaba de prorrogar por mais 30 dias (funcionará até o dia 18 de abril) a Comissão Parlamentar de Inquérito dos Fundos de Pensão, colegiado que apura irregularidades em entidades de previdência de empresas públicas como os Correios, a Petrobras e o Banco do Brasil. O funcionamento da CPI é um foco de desgaste para o Palácio do Planalto.
De acordo com o presidente da CPI, Efraim Filho (DEM-PB), a prioridade, no tempo restante, será convocar os presidentes dos fundos de pensão para responderem sobre denúncias de prejuízos superiores a R$ 40 bilhões no ano passado.
Já o relator da CPI, Sérgio Souza (PMDB-PR), diz pretender pedir novas quebras de sigilo bancário, fiscal e telefônico de investigados. “A CPI não vai acabar em pizza. Pode não agradar a todos, mas terá resultado prático”, disse.
Foto: Reprodução