O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) anunciou há pouco sua renúncia à presidência da Câmara dos Deputados. "Somente a minha renúncia pode pôr fim a essa instabilidade sem prazo", afirmou ao ler carta protocolada na Secretaria-Geral da Presidência da Câmara. Segundo ele, a Casa está "acéfala, fruto de uma interinidade bizarrra".
Desde maio passado, quando foi afastado do exercício das funções de seu mandato, o peemedebista viu seu poder minguar – mas ele relutava para se manter no cargo.
A gota d´água aconteceu na semana passada quando novo desdobramentos da da operação Lava Jato revelar que o peemedebista teria recebido 80% da propina de esquema de corrupção do Fundo de Investimento do FGTS.
O presidente afastado da Câmara dos Deputados é alvo de três denúncias apresentadas ao Supremo Tribunal Federal. Em duas delas já foi considerado réu pelos magistrados.
(Revista Exame)
