O vice-governador da Bahia, João Leão (PP), destacou nesta segunda-feira (14), que o Progressistas e o Partido dos Trabalhadores tinham um acordo político na Bahia, que “não foi honrado”. Por isso, o rompimento da sigla com o Governo do Estado. Segundo Leão, ele e o senador Jaques Wagner (PT), tinham feito um alinhamento sobre o cenário das eleições de 2022 que não foi respeitado, dessa maneira, o diretório estadual do PP chegou a um consenso de que não renovaria a aliança com o PT baiano.
“O governador Rui Costa, seria candidato a senador, o senador Otto Alencar seria candidato a governador, e nós iríamos [assumir o governo até o fim do ano], e houve um imbróglio muito grande que modificou a regra do jogo”, afirmou Leão.
De acordo com o vice-governador, no início deste mês, o senador Jaques Wagner se reuniu na casa do progressista onde confirmou o acordo, no entanto três dias depois, durante uma entrevista no dia 7, afirmou que Rui ficaria no mandato até o final do ano, indo de encontro a estratégia alinhada com o PP.
"Rui decidiu que vai ficar sentado na cadeira até o final e nós, nessa semana, vamos apresentar o nome do PT para cabeça de chapa", explicou Wagner na ocasião.
Após a declaração de Wagner, o diretório estadual do PP se reuniu e entrou em consenso de que não se aliariam mais com o Governo do Estado. “Chegamos ao consenso de que acabou, é uma questão de quebra de confiança”, acrescentou Leão.
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