Bares e restaurantes de Salvador não cumprem uma lei municipal de 1995 que torna obrigatório a existência de cardápios em Braille nestes estabelecimentos. A constatação é do vereador Duda Sanches (PSD) que, ao tentar apresentar projeto semelhante na Câmara Municipal de Salvador (CMS), observou que já havia a lei, porém não era cumprida. De acordo com ele, a Coordenadoria de Defesa do Consumidor (Codecon) "precisa agir com mais firmeza e fazer valer o direito destas pessoas. A busca pela acessibilidade tem que ser uma constante na rotina do gestor público”, diz.
Ainda segundo o vereador, a adequação à norma não custa caro para os comerciantes. "Na Associação de Cegos da Bahia a tradução custa R$ 3 por página. Desta forma o empreendedor estará dentro da lei e tornando o seu estabelecimento mais acessível", concluiu.
Educação, saúde e desenvolvimento sustentável estão entre as principais bandeiras de Duda Sanches na Câmara Municipal de Salvador.
Foto: Reprodução / Câmara Municipal de Salvador