Nas redes sociais, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, comentou o caso da prisão do segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues, preso em Sevilha, na Espanha, transportando 39 quilos de cocaína em avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
O chefe da pasta afirmou que o criminoso nada tem a ver com o governo Bolsonaro e ainda ironizou ao comparar os ex-presidentes petistas, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, à droga apreendida.
“Tranquilizo os ‘guerreiros’ do PT e de seus acepipes: o responsável pelos 39 kg de cocaína nada tem a ver com o Governo Bolsonaro. Ele irá para a cadeia e ninguém de nosso lado defenderá o criminoso. Vocês continuam com a exclusividade de serem amigos de traficantes como as FARC [Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia]”, atacou o ministro, alegando que o Partido dos Trabalhadores (PT) apoia narcotraficantes da América do Sul.
Em menos de uma hora depois, Abraham Weintraub voltou ao Twitter e comparou Lula e Dilma ao peso da droga apreendida com o militar brasileiro, na manhã de terça-feira (25/06/2019).
Segundo o ministro da Educação, o avião presidencial já transportou quantidades maiores de drogas — ao se referir aos ex-presidentes. “No passado, o avião presidencial já transportou drogas em maior quantidade. Alguém sabe o peso do Lula ou da Dilma?”, atacou.
Entenda o caso
O segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues foi preso na manhã de terça-feira (25/06/2019) no aeroporto de Sevilha, na Espanha, suspeito de tráfico de drogas. Ele era tripulante do voo que transportava a equipe de apoio à comitiva do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
O militar foi flagrado com 39 quilos de cocaína, divididos em 37 pacotes, segundo uma porta-voz da força policial sevilhana. O sargento viajou durante os mandatos de três presidentes, de acordo com o portal da Transparência: Dilma Roussef, Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro.
Entre os destinos, Manoel Silva Rodrigues foi ao Paraguai, Argentina, Uruguai e Chile, além de outras viagens nacionais com destino a Recife, São Paulo, Rio de Janeiro e Maceió.
Metropelos // AO