Política

"Dor de quem sofre o racismo é indelével”, diz Cris Correia sobre equiparação de injúria racial com crime de racismo

Mas não apenas sobre pedidos e agradecimentos se fazem a Lavagem

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Depois de dois anos sem a Lavagem do Bonfim, todos os caminhos nesta quinta levaram à colina sagrada. Eleita em 2019, essa é a primeira edição que Cris Correia (PSDB) percorre os oito quilômetros a pé como vereadora. 

Mas não apenas sobre pedidos e agradecimentos se fazem a Lavagem. 

Cris foi questionada pela imprensa  sobre a sanção do projeto que equipara injúria racial a crime de racismo, Cris ressalta o avanço, mas pondera. “Esse é um passo importante no combate ao racismo, mas a dor de ser discriminado em função de sua raça e cor são indeléveis”, afirma.

A nova legislação se alinha ao entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) que, em outubro de 2022, equiparou a injúria racial ao racismo, tornando-a um crime inafiançável e imprescritível, além de aumentar a punição nos casos de injúria, dobrar a pena se o crime for cometido por duas ou mais pessoas e adicionar agravantes no caso de ocorrência em eventos esportivos ou artísticos e/ou para finalidade humorística (injúria racial coletiva).

A vereadora, que é presidente municipal do PSDB, também foi indagada sobre as manifestações antidemocráticas que aconteceram no domingo (8), em Brasília. 

Manifestantes de vários lugares do país invadiram Brasília e depredaram as sedes do Executivo, Legislativo e Judiciário.

“Não há diferença ideológica que justifique os atos ocorridos em Brasília. Ações antidemocráticas de uma minoria que quer se “impor a força”, na violência, que não reconhece o resultado das urnas e desconhece o caminho do diálogo”, observa.

Cris reforça que invadir e depredar as instituições da República é vandalismo, terrorismo, baderna, crime. “Mais um triste capítulo da história do nosso Brasil”, infere.