Documento juntado ao inquérito dos portos, que investiga o presidente Michel Temer, indica que supostos pagamentos indevidos feitos na década de 90 por parte de empresas do setor portuário passaram inicialmente pela Argeplan, empresa do coronel aposentado da Polícia Militar João Batista de Lima Filho, amigo do presidente e também investigado, de acordo com o portal G1.
O inquérito apura se Temer editou, em troca de propina, um decreto com o objetivo de favorecer empresas do setor portuário, entre as quais a Rodrimar e o grupo Libra. Ambas têm terminais no porto de Santos. O governo diz que o decreto não foi editado com essa finalidade, e Temer nega ter recebido vantagem indevida.
Em nota, a Rodrimar afirma que a própria Polícia Federal (PF), em relatório encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que o decreto dos portos ajudou outras empresas, e não a Rodrimar. O Palácio do Planalto disse que não vai comentar.
G1 // AO