Política

Divisão de verbas do fundo eleitoral provoca briga acirrada nos partidos

Legendas anunciam punições para parlamentares que votaram contra o aumento do volume de dinheiro público na eleição

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A árvore genealógica dos partidos políticos do Brasil - Bem Blogado

 

Com a disparada do calendário eleitoral, marcado pelas convenções partidárias iniciadas nesta segunda-feira, crescem nas siglas as disputas pelos recursos do fundo eleitoral para o financiamento de campanhas.

Dirigentes de estados com mais eleitores demandam aumento de verbas, legendas anunciam punições para parlamentares que votaram contra o aumento do volume de dinheiro público na eleição, enquanto candidatos sem mandato reclamam de privlégio para quem vai tentar a reeleição. Em dezembro do ano passado, o Congresso aprovou o aumento do fundo para R$ 2 bilhões (era R$ 1,7 bilhão em 2018).

No PSL, que tem direito a R$ 199,4 milhões e ainda não definiu a divisão, os diretório de São Paulo está reivindicando uma fatia maior do que a oferecida pela direção nacional — o pleito foi de R$ 75 milhões, e a contraproposta chegou a R$ 25 milhões. No Rio, ainda não há resposta para o pedido de R$ 20 milhões.

Presidente da legenda em São Paulo, o deputado federal Junior Bozzella afirma que o pedido leva em conta que o estado deve ter cerca de 30% das candidaturas da sigla no país.

A ideia seria direcionar R$ 15 milhões para a candidatura de Joice Hasselmann à prefeitura da capital, oficializada ontem. Um dos motivos da cautela da direção do PSL é que no diretório paulista é justamente onde há mais resistência à reaproximação com o presidente Jair Bolsonaro — o movimento vem sendo liderado pela Executiva Nacional, comandada pelo deputado federal Luciano Bivar (PE).

 

O Globo //// Figueiredo