Política

Dilma critica PEC do Teto de Gastos e diz que meta de 2016 é 'libera geral'

Presidente afastada atacou no Senado a proposta econômica de Temer.

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A presidente afastada, Dilma Rousseff, responde a perguntas de senadores nesta segunda-feira (29) (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

 

A presidente afastada Dilma Rousseff afirmou em seu discurso no plenário do Senado que a ameaça mais assustadora no seu processo de impeachment é a possibilidade de congelar por "inacreditáveis 20 anos" todas as despesas com saúde, educação, saneamento e habitação, em uma crítica indireta a uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) defendida pelo governo Temer.

A chamada PEC do Teto de Gastos propõe a fixação de um limite para as despesas públicas, incluindo educação e saúde. Pela proposta elaborada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, os gastos públicos só poderão aumentar o equivalente à inflação do ano anterior.

“É impedir que, por 20 anos, mais crianças e jovens tenham acesso às escolas; que, por 20 anos, as pessoas possam ter melhor atendimento à saúde; que, por 20 anos, as famílias possam sonhar com casa própria”, ressaltou a presidente afastada no plenário do Senado.

Além de criticar em seu discurso inicial a proposta que limita os gastos públicos, Dilma usou parte do tempo que teve para responder aos senadores para atacar a política econômica defendida pelo governo Temer.

A PEC do Teto de Gastos também foi alvo de críticas do senador peemedebista Roberto Requião (PR), que, apesar de integrar o partido do presidente em exercício, tem se posicionado contrário ao impeachment de Dilma.

(G1 (AF)