Após as eleições municipais, o deputado estadual Diego Castro (PL) comentou sobre o desempenho da legenda na Bahia. O parlamentar admitiu que enfrentar os desafios de implementar uma política de direita no estado não é fácil, mas destacou que o partido poderia ter tido um desempenho superior. À imprensa, ele também mencionou que não recebeu o apoio que havia sido prometido pelo partido, liderado pelo ex-ministro João Roma.
“A eleição aqui no nosso estado poderia ser muito melhor para a gente. Entendo que a gente deu um passo para trás, teve que apoiar candidaturas que menos se distanciassem ou mais se aproximassem do nosso projeto, como por exemplo, Feira de Santana. Se a gente lança a candidatura, dividiria voto com Zé Ronaldo, ajudaria quem? O PT. Em Salvador, o Bruno Reis da mesma forma, Ilhéus, Coronel Resende teve a decisão acertada de última hora, Luiz Eduardo. Diversas outras cidades, mas em outras situações, como houveram também cidades pequenas que eu vi ali o contexto, mas em outras situações não havia justificativa de não lançar uma chapa própria, não fazer uma chapa competitiva de vereadores”, destacou o parlamentar na tarde desta terça-feira (22).
Castro enfatizou ainda que trabalhou muito para que o partido obtivesse melhores resultados durante as eleições municipais. “A gente assistiu muitos vereadores, rodei essa Bahia toda, 71 cidades em 45 dias eu rodei, não deixei nenhum patriota, nenhum conservador que um dia acreditou no PL de mão, infelizmente muitas pessoas não ficaram no PL nas suas cidades por conta justamente da situação do partido na cidade que não conseguiu se organizar, isso doeu”, avaliou.