O vereador de Salvador e candidato a deputado estadual pelo União Brasil, Claudio Tinoco comentou sobre a sessão desta terça-feira (23) na Câmara Municipal de Salvador. A reunião foi encerrada pelo presidente da Casa, Geraldo Júnior (MDB), sem justificativa aparente.
“Ele simplesmente corta qualquer fala que possa trazer contrariedade à posição política que ele exerce hoje […] Não tem um motivo sequer, a não ser o interesse pessoal e político ”, declarou Tinoco sobre a possível justificativa de Geraldo Júnior ter encerrado a sessão. Segundo ele, os vereadores da base governista foram surpreendidos com o encerramento.
Ao Portal Salvador FM, o edil destaca que a sessão desta terça não seguiu a Ordem do Dia divulgada pela Mesa Diretora do legislativo municipal. “Na pauta de hoje, o tempo das bancadas, dos partidos e do pinga fogo, todos esses tempos de debates e discussões que são direito, foram rasgados pelo presidente ao encerrar a sessão”, apontou o líder do União Brasil na Casa.
Tinoco afirma ainda que os participantes da Tribuna Popular foram diferentes dos que estavam registrados no regimento da CMS.
“Mais uma demonstração de Geraldo desrespeitando o regimento da Casa, fazendo com que o autoritarismo impere sem nenhuma chance”, acrescentou o vereador.
Sobre o clima durante a tarde desta terça na CMS, Tinoco destaca que desde que chegou havia uma presença muito grande de agentes de saúde e combate às endemias nas galerias da CMS, e uma vez cancelada a sessão, alguns parlamentares que foram saindo foram hostilizados.
Os servidores cobram o cumprimento da lei promulgada após a derrubada do veto do prefeito Bruno Reis (UB), que trata do reajuste dos salários da categoria. A gestão municipal, contudo, argumenta que a mudança pode causar um rombo de R$ 300 milhões aos cofres do município.
O vereador, entretanto, lembra: “Geraldo Jr. aprovou um projeto de lei com questionamentos da sua regularidade, derrubou um veto com a notória irregularidade de quorum exigido para rejeição e promulgou uma lei “, apontou. “Chegou ao ponto de não mais poder estar à frente do poder do legislativo municipal”, concluiu o vereador.