Candidato derrotado a deputado federal na eleição deste ano, o baiano André Porciuncula foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) como Secretário de Cultura do governo – a um mês do fim do seu mandato.
O capitão da Polícia Militar ficou conhecido por incentivar seus apoiadores a utilizarem R$ 1,2 bilhão em recursos da pasta para produzir conteúdos voltados ao incentivo ao uso de armas pela população brasileira.
"R$ 1,2 bilhão estamos lançando agora de linha audiovisual. Que vocês podem usar para fazer documentário, filmes, webseries, podcasts. Para quê? Para trazer a pauta do armamento dentro de um discurso de imaginário. Trazer filmes sobre o armamento, da importância do armamento para a civilização, a importância do armamento para garantir a liberdade humana", afirmou Porciuncula que aparece em vídeo revelado pela Agência Pública.
Porciuncula já foi secretário de Fomento da pasta, mas deixou o posto para sair candidato pelo PL na Bahia. Ele terminou com a vaga de suplente e logo após a derrota retornou ao cargo na vaga de secretário-adjunto, segundo informações do G1.
O policial também se notabilizou na atuação junto ao ex-secretário Mário Frias para estabalecer novos critérios para a Lei Rouanet, uma das pautas da cultura atacadas pelos bolsonaristas.
