Política

Deputados baianos reagem após Carlos Bolsonaro virar alvo de operação da PF: 'pavão misterioso'

Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria recebido "materiais" obtidos ilegalmente pela Abin

Renan Olaz/CMRJ
Renan Olaz/CMRJ

Deputados baianos das esferas estadual e federal reagiram, nesta segunda-feira (29), após o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), virar alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) que apura ações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro.

De acordo com a corporação, a suspeita é de Carlos, filho "02" do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), teria recebido "materiais" obtidos ilegalmente pela Abin.

Uma das que se manifestou foi a deputada federal Lídice da Mata (PSB-BA). No X (antigo Twitter), a parlamentar questionou o fato de Carlos ter um computador da Agência dentro da própria casa — o equipamento foi apreendido pela PF durante a operação de hoje.

"O que um vereador do Rio queria com um computador da ABIN em casa? Carlucho e seu gabinete do ódio estavam sim espionando adversários. É preciso que as investigações avancem para que todos os crimes sejam desvendados", escreveu Lídice.

 

 

O também deputado federal Jorge Solla (PT-BA) usou as redes sociais para comentar a operação da PF. Na postagem, ele ironizou Carlos Bolsonaro, a quem chamou de "pavão misterioso".

"A casa caiu para o pavão misterioso Carlos Bolsonaro, vulgo Carluxo, que acordou nesta segunda com a PF no encalço. Segundo a polícia, seria ele o recebedor das informações no esquema de arapongagem da ABIN para alimentar o gabinete do ódio", disse o petista.

 

 

Os também deputados federais Valmir Assunção (PT-BA) e Alice Portugal (PCdoB-BA) comentaram os trabalhos da corporação que tiveram Carlos Bolsonaro como alvo.

"Bom dia com sabor amargo no clã bolsonarista. Hoje quem levantou com a Polícia Federal na porta foi Carlos Bolsonaro, alvo de nova fase da Operação que investiga uso ilegal da Abin. E tem mais: a lista de envolvidos vai aumentar! Toc toc toc, quem será o próximo?", escreveu a comunista.

 

 

"O toc toc toc hoje da PF caiu sobre o 02. Suspeito de ter recebido "materiais" obtidos de forma ilegal pela Abin", reagiu o congressista.

 

 

Por sua vez, o deputado estadual Leandro de Jesus (PL) saiu em defesa da família Bolsonaro, afirmando que a operação contra Carlos tem o objetivo de "intimidar e calar".

"Horas após a super live, onde mais um recorde de audiência foi registrado, esta operação contra 
@CarlosBolsonaro. Percebem como  objetivo é intimidar e calar? Eles têm medo e vão apelar para que nos dobremos, mas não faremos isso!", escreveu o liberal.