O deputado Junior Muniz (sem partido) e outras 12 pessoas foram intimidas para depor como testemunhas na ação penal contra o deputado federal Jonga Bacelar (PL), em despacho do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Os depoimentos foram marcados para esta quarta (16) e quinta-feira (17). Entre as testemunhas estão o deputado Junior Muniz, que recentemente deixou o PP, e a irmã de Jonga, Lilian Silva Bacelar.
Jonga é réu por crime de peculato com base em uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF) de 2013, que diz que ele contratou à época a empregada doméstica e secretária particular, como assessoras parlamentares.
O despacho de Moraes é em resposta à indicação das testemunhas feita pela defesa do próprio deputado.
O Portal Salvador FM entrou em contato com Jonga, que evitou entrar em detalhes sobre o processo, que está sendo tratado por seu advogado. No entanto, garantiu que se trata de "intriga da oposição" e que todos que tralharam em seu gabinete eram "seus funcionários".
Até o momento da publicação, o deputado Junior Muniz não respondeu à reportagem.