O deputado estadual Paulo Câmara (PSDB-BA) minimizou a retirada da candidatura do ex-governador João Doria à presidência da República, mesmo após ele ter vencido as prévias realizadas em novembro do ano passado, contra Eduardo Leite.
Em entrevista à imprensa nesta terça-feira (24), durante o evento 'Agro em Pauta', em Salvador, o tucano classificou a mudança como "circunstancial" e vê com naturalidade a guinada de direção. O próprio presidente nacional do partido, Bruno Araújo, já comunicou o acordo da sigla com o MDB e o Cidadania.
"Isso é circunstancial: a vida como ela é. Em um momento, o PSDB entendeu, a Executiva nacional, que Doria era melhor, e o candidato Doria também compreendeu. Primeiro, teríamos candidato, depois se entendeu que não deveria ter", analisa Paulo Câmara.
Mesmo com a relevância do partido na Bahia, o deputado reitera que o que for determinado pelo Diretório Nacional deve ser acatado pelo núcleo no estado.
"A decisão vem da Executiva nacional. Partidariamente, é quem controla e manda, e você obedece. O PSDB não tem autonomia local, como outros partidos", contemporiza.