Política

Deputado diz que produção acadêmica da Bahia é "péssima" e atribui desempenho a uso de drogas em universidades

Castro, que é autor de um projeto que pretende exigir exame toxicológico para ingresso em universidades baianas, ainda disse que as universidades têm formado militantes, não profissionais aptos ao trabalho

Vagner Souza/ Salvador FM
Vagner Souza/ Salvador FM

O deputado estadual Diego Castro (PL) afirmou nessa terça-feira que a Bahia tem uma "péssima" produção acadêmica, e atribuiu como causa da sua avaliação o consumo de drogas dentro das universidades públicas. A afirmação foi concedida durante entrevista ao programa Fora do Plenário, da rádio Salvador FM, na noite desta terça-feira (8). 

“A gente já tem uma produção acadêmica péssima, é realidade, principalmente a Bahia. A gente não produz nada de técnico e científico, infelizmente. O que se produz e ganha destaque em larga escala é meramente político e ideológico. Você vê: outro dia peguei, fui ler uma produção, salvo me engano, se eu estiver errado, me corrijam, foi de nível superior, não sei se foi da conclusão… a memória hoje está terrível, né? Mas não lembro se foi da graduação, se foi do mestrado, de uma pessoa que levou quase 15 anos estudando para chegar e produzir a discussão como tese final de curso dos sexos dos sapatos trans da estação da Barroquinha”, disse o deputado. 

Castro, que é autor de um projeto que pretende exigir exame toxicológico para ingresso em universidades baianas, ainda disse que as universidades têm formado militantes, não profissionais aptos ao trabalho.  

“Você quer me dizer que isso vai contribuir em que para a nossa educação? Infelizmente hoje as universidades está sendo uma grande fabricante de militantes ideológicos e não de técnicos aptos para o exercício da vida profissional. E um dos grandes problemas aliado a isso é essa questão das drogas. Que não posso afirmar que com toda a certeza, mas acho que, no fundo do coração de cada um tem um pouco dessa certeza. Talvez seja o grande causador de produções como essa”, afirmou. 

Assista a íntegra do programa: