Política

Deputado bolsonarista da Bahia reconhece esforços da SSP no combate à violência no estado, mas faz ressalva

Deputado federal Capitão Alden (PL-BA) afirmou que “herança maldita” de gestões petistas têm dificultado o atual trabalho da pasta

Alberto Maraux/SSP-BA
Alberto Maraux/SSP-BA

O deputado federal bolsonarista, Capitão Alden (PL-BA), reconheceu os esforços da Secretaria estadual de Segurança Pública (SSP-BA) no combate à violência no estado, ao criticar o que chamou de "herança maldita" dos antecessores do governador Jerônimo Rodrigues (PT) no Palácio de Ondina.

Segundo o liberal, o atual titular da pasta, Marcelo Werner, e o comandante-geral da PM baiana, coronel Paulo Coutinho, têm se empenhado para resolver os problemas que a Segurança Pública no estado, especialmente, nos últimos meses.

“Reconheço que atualmente, a SSP possui finalmente um quadro técnico para cuidar da Segurança Pública no estado, o titular da pasta assim como o comandante-geral da PMBA e principalmente os policiais estão se esforçando para que a paz volta a Bahia", afirmou ele, ao fazer uma ressalva.

"Mas os desgovernos de Rui Costa e Jaques Wagner deixaram uma 'herança maldita' e o ministro Flávio Dino é o governador Jerônimo Rodrigues só fazem atrapalhar esse esforço coordenado com essas narrativas que não se sustentam em pé, que só servem para desviar o foco dos reais problemas da segurança pública na Bahia", completou o parlamentar.

Críticas

A fala do parlamentar ocorreu em resposta às recorrentes declarações tanto do ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Flávio Dino (PSB), quanto de Jerônimo, sobre a suposta relação das armas de fogo legais e os Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs) com a “criminalidade”.

Para rebater as narrativas, Capitão Alden utilizou dados o Anuário da Segurança Pública da SSP: entre 2015 e 2018, foram registradas 24.549 mortes e 20.506 armas apreendidas no estado.

“Quando comparado com os quatro anos do segundo mandato do ex-governador Rui Costa, mas tendo Bolsonaro como presidente, registrou-se o número de 21.614 mortes e 17.879 armas apreendidas, demonstrando redução nos dois índices de comparação, ou seja, fica nítido que ocorreu uma menor quantidade de assassinatos e muito menor o índice de armas apreendidas, mesmo com os decretos que flexibilizaram a compra de armas de fogo por cidadãos de bem. Contra fatos não há argumentos, a narrativa contra os CACs acaba de ser destruídadebuma vez por todas”, disse.