deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS)
O governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro, ganhou mais dois potenciais ministros. Depois de o futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), ter sinalizado a escolha do advogado Gustavo Bebianno, ex-presidente do PSL, para a Secretaria-Geral da Presidência, o próprio presidente eleito revelou estar analisando a indicação do deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) para a pasta da Saúde.
Se confirmado, Mandetta será o terceiro ministro do DEM e comandará um orçamento estimado em R$ 128 bilhões para 2019. Além de Onyx, considerado o “capitão do time” de Bolsonaro, o presidente eleito anunciou na semana passada a escolha da deputada Tereza Cristina (DEM-MS).
Amigo de Onyx, Mandetta, 53 anos, é médico ortopedista, e tornou-se um dos cotados depois de receber apoio de figuras importantes como o governador eleito de Goiás, Ronaldo Caiado. Na segunda-feira, ao falar da possível escolha, já discutida com o superministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente eleito disse que umas das prioridades do novo comandante da Saúde será “economizar dinheiro”.
— Tem que tapar os ralos. Queremos facilitar a vida do cidadão e economizar recursos. Não temos como falar em investir mais em saúde porque estamos no limite em todas as áreas — disse, no Rio, o presidente eleito.
Enquanto a indicação de Bebianno — um dos mais próximos conselheiros de Bolsonaro — confirma uma tendência, a citação a Mandetta é um sinal de que o DEM será o grande parceiro do PSL no Planalto.
Uma composição que poderá atrapalhar os planos de reeleição do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Líderes partidários da futura base de Bolsonaro poderiam tentar indicar outro nome para o comando da Casa, por considerar que o partido de Maia já fora muito contemplado na Esplanada.
Globo // Figueiredo